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Pessoa com doença mental grave circula em Beja e assusta... e não assusta que viva num beco, seja agredida, não tenha direito ao tratamento adequado?

2015-07-23 19:56:39 Sentido de Si

Quantas mais notícias serão necessárias para haver ação por parte de alguém capaz de imprimir mudança quanto à ausência de respostas mínimas, já nem referimos o termo insuficientes, para as pessoas com problemas de saúde mental?

Notícia do Jornal Público, de autoria de Carlos Dias, de 19/07/2015, expõe vários elementos que caracterizam o «abandono» de muitas pessoas com problemas de saúde mental grave pelo Sistema Nacional de Saúde.

Vive na rua, num «beco», anda nu pela rua, nos momentos de maior descompensação da doença apresenta agressividade verbal, tem nódoas negras e ferimentos no corpo, assusta as pessoas na rua, ... mas falamos de um ser humano, ou de um animal? Nem um animal deve viver assim!

Há tratamento farmacológico que atenua muitos dos sintomas das pessoas com doença mental grave mas é preciso garantir que o tratamento é cumprido. As pessoas com esta doença, que não têm retaguarda familiar, necessitam de regimes de tratamento como os cuidados continuados integrados em saúde mental (unidades residencias e fóruns sócio-ocupacionais).

Em Beja há, inclusive uma associação de reabilitação para estes doentes - Associação de Reabilitação e Integração Social da Pessoa com Experiência de Doença Mental - que por não ter apoios «só tenta» ajudar estes doentes.

Se não há respostas de saúde mental comunitária?

Não, não há... não há em número mínimo ao admissível para garantir a dignidade humana e o direito à saúde para todos os portugueses, falta muito ainda para chegarmos à expressão «há em número insuficiente»!

Se calhar até seria mais fácil de concretizar estas respostas se houvesse reconhecimento e apoio a várias das instituições sem fins lucrativos de saúde mental. Estas lutam, «pedem» para conseguirem manter-se ativas para apoiar estes doentes e ninguém as ouve... 

 

Como será o novo Programa de Saúde Mental? Do actual, que iniciou em 2007 e termina em 2016, tão, mas tão pouco, foi feito!

 



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