Um recente estudo explorou modelos de pagamento inovadores para o Sistema de Saúde Mental Português e propõe a necessidade de um novo modelo de financiamento.
Este estudo - ”Reassessing the Portuguese mental health system: evaluating its performance, and designing a new financial and organizational model aimed at enhancing its equity, efficiency, and quality” - foi apresentado hoje, em Lisboa, na Conferência «Innovative Payment for the Portuguese Mental Health System».
Tratou-se de um trabalho da Escola Nacional de Saúde Pública, financiando pelo EEA Grants, que avaliou o desempenho do sistema de saúde mental português, através da proposta de um modelo inovador de gestão e financiamento dos prestadores de cuidados de saúde e da criação de um regime para o seu financiamento.
«O trabalho focou-se em quatro áreas: prevenção de perturbações mentais no início da vida, deteção de problemas na infância e adolescência, um modelo colaborativo para a depressão e um pagamento integrado por doente com problemas de saúde mental graves». (DN)
Em declarações à Lusa, o coordenador do estudo, Julian Perelman, apontou "as graves" dificuldades de acesso aos cuidados de saúde mental como um dos "principais problemas" nesta área.
Este estudo «propõe pagar mais aos hospitais por paciente se conseguirem tratar na comunidade os doentes com perturbações mentais graves em vez de os hospitalizarem» (Lusa)
Conheça mais sobre este estudo nas notícias da Agência Lusa e no Diário de Notícias
e brevemente no doicumento do Estudo a ser publicado online.
